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12 09 4FIB StandKit COPPEINoticia

Construir projetos e soluções num ambiente favorável e impulsionador da inovação e do desenvolvimento tecnológico
integrado ao ecossistema do Centro de Tecnologia da UFRJ.

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12 09 4FIB StandKit LaBMaxNoticiaTítulo: Bactérias magnetotáticas e Magnetossomos: O potencial da nanotecnologia sustentável.

Resumo: Nanopartículas magnéticas possuem propriedades únicas que têm gerado interesse em diversas áreas da biotecnologia dos últimos anos. Nesse contexto, destacam-se as nanopartículas magnéticas de origem biológica (NMOBs), ou magnetossomos. As NMOBs são produzidas por bactérias magnetotáticas, um grupo de microrganismos aquáticos que possui a capacidade de se orientar no campo magnético da Terra devido à produção intracelular destas nanopartículas. As NMOBs são compostas por cristais de magnetita (Fe3O4) ou greigita (Fe3S4) envoltos em uma membrana lipídica. A produção das NMOBs é um processo controlado em nível genético, fazendo com que as nanopartículas possuam uma variação estreita de tamanho e alta precisão cristalográfica. Essas características, junto com o método de produção sustentável, fazem com que as NMOBs se destaquem em relação a outras nanopartículas magnéticas de origem sintética. Além disso, a membrana que reveste as NMOBs confere a elas dispersibilidade em meio aquoso e podem atuar como sítio de ligação com outras moléculas. As NMOBs podem ser utilizadas como nanoferramentas para imobilização de moléculas, separação de células, detecção de patógenos em alimentos, entre outros. Na área biomédica, sistemas de drug delivery são os mais estudados, seguidos por estudos para desenvolvimento de agentes contrastantes em imagem por ressonância magnética, e em tratamentos de hipertermia magnética. Na área ambiental, as NMOBs já apresentaram potencial para degradação de pesticidas e geração de energia limpa. No LabMax, estudamos novas aplicações de bactérias magnetotáticas e NMOBs, e buscamos maneiras para otimizar e escalonar a produção dessas nanopartículas para viabilizar sua utilização.

12 09 4FIB StandKit LRAPNoticia 2Título: Desenvolvimento de um work-flow para a aplicação de biopolímeros em EOR

Palestrantes: Agatha Densy dos Santos Francisco (LRAP – Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo – COPPE / UFRJ) e Paulo Couto (LRAP – Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo – COPPE / UFRJ)

Resumo: Os níveis de consumo de energia vêm aumentando nas últimas décadas e, apesar de todos os esforços para se alcançar uma matriz energética mais limpa, a dependência mundial de combustíveis fósseis, como o petróleo, ainda é muito forte. O rápido declínio da produção de petróleo e a grande demanda por ele têm forçado a indústria a desenvolver novas tecnologias de recuperação avançada de petróleo (EOR) que possam melhorar a produção não apenas de campos maduros mas também de novos campos, como os do Pré-sal. Os principais métodos empregados na EOR são classificados como processos térmicos, microbiológicos, miscíveis e químicos. A retenção de óleo nos poros dos reservatórios deve-se principalmente a fatores como a pressão capilar, molhabilidade das rochas, viscosidade dos fluidos e às interações fluido-fluido e rocha-fluido. Os métodos químicos de EOR buscam aumentar o fator de recuperação do óleo através da melhoria da eficiência de deslocamento, na qual atua na redução das forças capilares e/ou da eficiência de varrido, que atua nas forças viscosas do reservatório. Nesse cenário, biopolímeros de origem vegetal ou microbiológica tem sido avaliados como aditivos de EOR visando diminuir os impactos ambientais da indústria de O&G. Eles geralmente atuam como agentes viscosificantes, porém testes preliminares de tensão interfacial, molhabilidade, filtrabilidade não tem sido muito explorado na literatura, tampouco testes de deslocamento de óleo, que podem ser usados em um processo de triagem em projetos de P&D. A aplicação desses materiais no campo ainda é um desafio para a indústria de petróleo principalmente em ambientes severos de salinidade, pressão e temperatura devido à instabilidade do sistema. Por isso, a criação de um workflow eficiente para avaliação dos biopolímeros em condições de reservatório para a aplicação em EOR é uma ferramenta essencial de integração indústria-universidade e o principal objetivo deste trabalho. Propõem-se a avaliação dos biopolímeros em três etapas. A etapa 1 consiste no processo de escolha do biopolímero baseando-se na sua estabilidade térmica, mecânica e/ou microbiológica-química. O próximo passo é a realização de ensaios preliminares de reologia, tensão interfacial e ângulo de contato; tais resultados irão indicar as propriedades interfaciais do biopolímero na presença de óleo e rochas. Por fim, os materiais mais promissores deverão ser avaliados quanto à sua filtrabilidade e seu comportamento no deslocamento de fluidos, em ensaios de embebição e de coreflooding. Todos os ensaios poderão ser executados em condições de alta pressão e temperatura e diferentes salinidades. O Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP) tem capacidade técnico-científica para a execução das principais etapas do workflow proposto nesse trabalho e tem se tornado referência em pesquisas relacionas a EOR.

Palavras-chave: EOR, BIOPOLÍMERO, LRAP

04 10 4FIB StandKit LABEMNoticia

A salinização, a degradação de solos, o alto custo de fertilizantes e o aumento da incidência de pragas vegetais são problemas crescentes, que ameaçam a segurança alimentar global. A exploração do potencial biotecnológico de bactérias que vivem em simbiose com as plantas, é uma forma eficiente de aumentar a produtividade em situações de estresse e limitação de nutrientes. Com o auxílio de tecnologias modernas de sequenciamento genético, o LABEM mapeia a biodiversidade associada às plantas, seleciona e desenvolve inoculantes baseados em consórcios microbianos que aumentam o desenvolvimento vegetal. Essa é uma biotecnologia de baixo custo, escalonável, e altamente eficiente, que pode ser aplicável para aumento da produção agrícola e para a aceleração da recuperação de áreas impactadas com passivos ambientais.

Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (21)984467664 | Site

03 10 FIB LAYOUT NOVO Saiba como será a 4ª feira de inovação noticia

O evento será realizado no dia 26 de outubro, na Inovateca, no Parque Tecnológico da UFRJ das 9:00 às 17:00 hrs. A programação inclu palestras de renomados profissionais da área de inovação e visitas aos estandes na feira para conhecer as ações inovadoras do setor de biotecnologia. A 4ª FIB contará com diversos stands, Stands de laboratórios e instituições de pesquisa; empresas públicas ou privadas e Startupsi.

A 4ª FIB é aberta ao público!

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