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Stand Bannerinterno LabMax2Título: Bactérias magnetotáticas e Magnetossomos: O potencial da nanotecnologia sustentável.

Resumo: Nanopartículas magnéticas possuem propriedades únicas que têm gerado interesse em diversas áreas da biotecnologia dos últimos anos. Nesse contexto, destacam-se as nanopartículas magnéticas de origem biológica (NMOBs), ou magnetossomos. As NMOBs são produzidas por bactérias magnetotáticas, um grupo de microrganismos aquáticos que possui a capacidade de se orientar no campo magnético da Terra devido à produção intracelular destas nanopartículas. As NMOBs são compostas por cristais de magnetita (Fe3O4) ou greigita (Fe3S4) envoltos em uma membrana lipídica. A produção das NMOBs é um processo controlado em nível genético, fazendo com que as nanopartículas possuam uma variação estreita de tamanho e alta precisão cristalográfica. Essas características, junto com o método de produção sustentável, fazem com que as NMOBs se destaquem em relação a outras nanopartículas magnéticas de origem sintética. Além disso, a membrana que reveste as NMOBs confere a elas dispersibilidade em meio aquoso e podem atuar como sítio de ligação com outras moléculas. As NMOBs podem ser utilizadas como nanoferramentas para imobilização de moléculas, separação de células, detecção de patógenos em alimentos, entre outros. Na área biomédica, sistemas de drug delivery são os mais estudados, seguidos por estudos para desenvolvimento de agentes contrastantes em imagem por ressonância magnética, e em tratamentos de hipertermia magnética. Na área ambiental, as NMOBs já apresentaram potencial para degradação de pesticidas e geração de energia limpa. No LabMax, estudamos novas aplicações de bactérias magnetotáticas e NMOBs, e buscamos maneiras para otimizar e escalonar a produção dessas nanopartículas para viabilizar sua utilização.

Contato: Fernanda Abreu
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

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